Um Giro pela Europa em 2012
De 12 de Agosto de 2012 a 11 de Outubro de 2012.
Um casal, uma moto, 14.498 Km em 61 dias.
No ano de 2012 eu e minha esposa realizamos uma façanha, A Volta pela Europa 2012, uma viagem de moto de 61 dias onde percorremos 14.498 kilometros e passamos por 13 países.
Essa foi a nossa primeira experiência como moto aventureiros e hoje podemos dizer que começamos em grande estilo!
Além da realização de um sonho, essa viagem também foi uma espécie de despedida da Europa, depois de termos morado por 2 anos na Inglaterra, resolvemos tirar umas férias e conhecer melhor o antigo continente antes do nosso retorno ao Brasil.
Converser a patroa a embarcar nessa foi fácil, já que a verba era curta e vontade dela de conhecer o maior número de cidades o possível era grande.
Tive Sorte! 🙂
O Roteiro e os Destinos
O roteiro foi basicamente um giro pela Europa, em sua maioria na parte ocidental, passamos por 13 países, Inglaterra, França, Espanha, Andorra, Monaco, Suíça, Itália, Liechtenstein, Áustria, República Checa, Alemanha, Holanda e Bélgica.
Na elaboração do roteiro dei prioridade às rotas famosas por serem destino de moto aventureiros de todo o mundo, tais como Picos de Europa, Pyrenees, Rota dos Grandes Alpes, Stelvio Pass e Glossglockner. Todos esses são destinos espetaculares, altamente recomendados, seja para visitar de moto ou qualquer outro veículo, paisagens de tirar o fôlego.
Posso seguramente dizer que a Rota dos Grandes Alpes, Pyrenees e Stelvio Pass valeram todo o nosso esforço e o dinheiro gasto em toda a viagem, o resto foi lucro!
Picos de Europa (Espanha)
Picos de Europa é um parque nacional situado no norte da Espanha, e apesar de ser conhecido como reduto de moto ventureiros tenho que dizer que não vimos muitas motos por aquelas bandas, vimos muitos motorhomes, caravanas e trailers, mas poucas motos, imagino que fomos em fim de temporada, por isso o movimento estava baixo. Entre Agosto e Outubro os belíssimos lagos formados pelo derretimento da neve dos picos estão secando, por isso imagino que esses destinos nos meses de Maio e Junho devem ser ainda mais impressionantes.
Montamos acampamento em Riaño, o lugar por si só vale todo o passeio pelo parque, a vista que tínhamos da barraca e do camping era exuberante, ficamos no Camping Riaño, camping localizado no alto de um morro de onde tinhamos a vista do lago, de uma cadeia de montanhas e de toda a cidadezinha de Riaño, parecia um guadro.
Uma imagem vale mais que mil palavras:
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Pireneus ou Pyrenees (França)
Os Pireneus são uma cordilheira cujo montes formam uma fronteira natural entre a França e a Espanha, uma formação mais antiga do que os Alpes, esse conjunto de montanhas se estende por 430km, por quase toda a fronteira entre os 2 países, e incrustado nessa fronteira está um pequeno país chamado Andorra.
Quando planejei o roteiro para passar pelos Pyrenees, tentei fazer um zig zag entre a França e a Espanha, tentando aproveitar ao máximo do visual da região.
Passávamos o dia do lado Francês e dormíamos na Espanha, que geralmente têm preços mais baixos.
Mas em uma dessas “descidas” para a Espanha fizemos uma rota que não recomendaria para ninguém, acabamos indo até a região Barbastro, em busca de alguns lagos que haviam no mapa, mas a região é muito quente, e naquela época os lagos estavam muito baixos, final de Agosto, e não vimos muita coisa interessante. Ter ficado na região das montanhas seria muito mais interessante.
O parque nacional dos Pireneus é muito bonito, principalmente a região de Argeles-Gazost.
Pena que não tivemos tempo para desbravar todas as pequenas estradas entre essas belas montanhas. Os Pireneus são, com certeza, um ótimo destino para moto turismo.
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Costa Brava (Espanha) e Riviera Francesa (França)
Costa Brava é uma região do litoral norte da Espanha, banhada pelo Mar Mediterrâneo, que começa na cidade de Girona e vai até o norte da Catalunha na fronteira com a França.
Região com praias belíssimas, as mais belas e famosas da Espanha.
Riviera Francesa ou Costa Azul (Côte D’Azur)
A Riviera Francesa é uma parte da região litorânea da França banhada pelo Mediterrâneo onde fica o principado de Monaco.
A região é muito bonita, é um litoral montanhoso, com cidades construídas nas montanhas a beira o mar, e com estradas beirando penhascos com visuais incríveis. A região também é famosa por atrais artistas e milionários, e é bem fácil descobrir o porquê.
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Rota dos Grandes Alpes (Route des Grandes Alpes – França)
A Rota dos Grandes Alpes é um roteiro turístico que liga a Riviera Francesa até o Lago de Genebra passando pelos Alpes Franceses.
Na minha humilde opinião, essa é uma das regiões mais bonitas da Europa.
A rota passa por diversas montanhas, e quando existe uma rodovia que passa por uma montanha ela é chamada “Passagem ” ou “Mountain Pass”, e cada pico tem a sua passagem, nessa rota está a segunda estrada e passagem mais alta da Europa, a Col de la Bonette, que na minha opinião é a passagem mais bonita de todo roteiro que fizemos.
Lá encontramos diversas bases militares, trincheiras, abrigos e túneis anti-aéreos abandonados da primeira e segunda guerra. Além do visual único das montanhas de areia vulcânica escura cobertas de vegetação dourada, e como fomos no fim do verão não vimos muita neve nesse trecho.
A Rota dos Grande Alpes passa por diversas passagens.
A rodovia começa em Thonon-les-Bains, passa por Les Gets, Cluses, Saint-Gervais, Megève, Col des Saisies (1633m), Beaufort, Bourg-Saint-Maurice, Val-d’Isère, Col de l’Iseran (2770m), Modane, Col du Galibier (2642m), Col du Lautaret (2058m), La Grave, Briançon, Col d’Izoard (2361m), Embrun (Lago Serre-Ponçon), Col de Vars (2111m), Barcelonnette, Col de la Bonette (2802m), Col de la Cayolle, Sainte-Martin-Vésubie (1500m), até Menton onde a rota acabe e alcança o mar mediterrâneo, antigamente o final da rota era Nice, e ambas as cidades merecem a visita.
Dessas, a região em que mais vimos neve foi a região de Beaufort e Col du Galibier.
E infelizmente não cobrimos a rota toda, tivemos a felicidade de passar 2 vezes por boa parte dela, uma naida e na volta para a Suíça.
Não pudemos passar por Saint-Gervais e nem pela região de Saint-Martin-Vésubie, o resto cobrimos tudo. Em Saint-Gervais eu errei o caminho mesmo, eu não conhecia a rota toda ainda, já a região de Saint-Martin-Vésubie perdemos por que a rodovia estava fechada para a realização de um Rally, uma pena.
A rota por si só vale como um roteiro completo de moto aventura.
Passar 1 semana andando de moto por essas rodovias com certeza seria algo inesquecível e prazeroso.
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Stelvio Pass (Itália)
A Passagem de Stelvio (Passo dello Stelvio ou Stelvio Pass) é a passagem de montanha no norte da Itália, que fica a 2757m do nível do mar, região próxima as fronteiras da Suíça e Áustria.
É a maior passagem de montanha pavimentada dos Alpes orientais, e a segunda mais alta dos Alpes.
A passagem só fica aberta de Junho a Setembro, e tem 75 curvas fechadas, 75 cotovelos, sendo 48 deles do lado norte.
O Lado norte é o mais famoso, e tem um visual mais bonito, mas o asfalto não era tão bom quanto ao do lado sul, mas ainda sim bom o suficiente para se conduzir com total segurança, o lado sul parece mais conservado e mais recente.
O pico é muito frequentado por ciclistas e praticantes de esqui, e também muito conhecido no meio automotivo.
Segundo o pessoal do programa Top Gear, essa é a segunda melhor rodovia para se dirigir no mundo.
De toda a viagem esse foi o meu destino favorito.
Adorei e adoraria voltar!
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Grossglockner High Alpine Road (Áustria)
A rodovia de Grossglockner liga a cidade de Bruck até Heiligenblut na Áustria, passando por Fuscher Törl e Hochtor Pass à 2504m acima do nível do mar. A rodovia leva o nome do pico mais alto da Áustria, o Grossglockner, e é famosa por ser uma das mais bonitas da Europa.
A rodovia é pedagiada, moto paga 25 Euros e pode rodar o dia todo. Se você der azar e pegar mal tempo, o ticket será válido para uma outra visita, no período de 1 ano.
Infelizmente tivemos o azar de pegar muita chuva, muito vento e muita neblina na nossa passagem por lá, e não conseguimos ver nada das belas paisagens que que a rodovia tem a oferecer, foi muito frustrante. Mas quem sabe em uma próxima?
Um roteiro famoso que eu gostaria de ter adicionado ao nosso roteiro é a Black Forest (Floresta Negra) ao sul da Alemanha, mas tivemos que corta-la pois o roteiro estava muito longo.
Esse também fica para uma próxima!
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Planejamento
Se tratando também de uma viagem de Férias, decidimos que deveríamos pegar leve nas distâncias percorridas por dia, e que também deveríamos ser bastante flexíveis com o roteiro, e assim foi feito, tanto que no roteiro inicial pretendíamos percorrer 11.000km em 54 dias e no final percorremos 14.498km em 61 dias!
Verba e Gastos
Como essa foi a nossa primeira longa viagem de moto não sabíamos muito bem o quanto iríamos gastar e quais seriam os maiores desafios.
Inicialmente especulamos que não poderíamos gastar mais de €100 (Cem Euros) por dia, incluindo todos os gastos para um casal, comida, combustível, hospedagem e etc…
Estávamos cientes que com essa verba não poderíamos comer bem e nem dormir bem, e ambos estávamos de acordo com isso!
Resolvemos que deveríamos acampar sempre que possível e comer no McDonalds sempre que desse. Ao contrário do Brasil, comer no McDonalds na Europa é umas das refeições mais baratas disponíveis.
No final das contas, ficamos dentro da nossa meta, acampamos em 56 das 60 noites de viagem, e gastamos mais de €1500 em McDonalds, não foi fácil, mas eu encararia tudo outra vez!
E continuo adorando um Big Tasty!
O segredo é não comer a batata frita.
Acampar x Hospedar-se.
Essa é uma dúvida cruel, principalmente quando a verba é curta, como era o nosso caso. Quanto mais conseguíssemos acampar, mais dias conseguiríamos viajar com a mesma verba.
Mas acampando, a bagagem acaba ficando maior, e perde-se muito tempo no ato de montar e desmontar acampamento e moto.
Por isso é recomendável reservar pelo menos 50 Euros a mais por dia, e optar por um Hostel ou um Bed and Breakfast, isso poderia salvar tempo e proporcionar noite melhores dormidas.
Ao final da viagem contabilizamos um total de €6790, gastos durante os 61 dias de passeio pela Europa, uma média de €111/dia, isso incluindo os gastos que tivemos com a moto durante a viagem, que foram 3 pneus, troca de oleo, e a renovação do seguro da moto por 1 mês, que venceu durante a viagem, nisso tudo gastamos €700.
Além dos gastos da viagem, tivemos os gastos com a aquisição da moto, que compramos em Outubro de 2011 por £4100, e vendemos em Outubro de 2012, por £3000… Vendi barato pois precisa vende-la rápido, e não quiz arriscar, mas se eu tivesse paciência, conseguiria vender a moto por £4000.
Perdemos £1100 ou €1450, mas não encaro essa perda como prejuízo, pois utilizei a moto diariamente durante 1 ano, e rodei mais de 33.000km durante esse período, também tive outros gastos enquanto utilizei a moto nesse período, mas não quero contabiliza-los no saldo da viagem, foram gastos comuns de utilização, como trocas de oleo, pneus, seguro e gasolina!
Se eu tivesse alugado uma moto especialmente para a viagem com certeza teria gasto mais, e não teria uma moto para utilizar diariamente por 1 ano, por isso não me arrependo de ter possuído a Dona Maria! Saudades!
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Adversidade e Contra-tempos
Desde o inicio sabíamos que teríamos muitos desafios pela frente, como o stress, o cansaço, as dores musculares (e na bunda), a chuva, o frio e etc, mas topamos o desafio mesmo assim.
Tivemos bem menos dor-de-cabeça do que imaginávamos que teríamos, nenhum acidente ou incidente, nem tombar a moto tombou, QUASE a tombei umas 20 vezes, mas a Dona Maria felizmente só tocou o asfalto com os pneus.
Não é moleza controlar uma moto grande em baixa velocidade, ainda mais carregada e com garupa, com peso total estimado de uns 500kg…
Exige equilíbrio, e quando o equilíbrio não funciona exige muita força mesmo!
Por isso posso dizer que uma das maiores dificuldades que encontrei foi a dor muscular. Senti muita dor no músculo do trapézio, não sei dizer se a dor era causada pela minha posição, ou por causa da tensão, ou de fazer muita força mesmo. Quando a dor atacava, parecia que tinha uma faca cravada nas minhas costas, era horrível e sofrível.
Além das dores também sofri com a chuva… Odiava conduzir na chuva, era mais tensão pro músculo dolorido!
E na chuva além de não aproveitar o cenário, agente não pode fazer curvas como no seco… eu pelo menos não tenho os culhões pra isso!
Já para a Fernanda, os maiores obstáculos foram o Frio e as chuvas, pior quando vinham os 2 juntos.
A Fer é muito friorenta, e acampando sem o equipamento apropriado, e viajando sem roupa apropriada, passamos noites e passeios bem gelados.
A Fernanda reclamava muito de dor nos quadris nas noites frias e teve um trecho dos Alpes franceses que pegamos muita chuva sob uma temperature de 0 a 6 graus, e a Fer passou bastante mal de frio, não conseguimos andar muito aquele dia, por sorte encontramos um ótimo chalé para nos aquecermos, que por sinal foi onde tivemos a melhor noite de toda a viagem.
Uma curiosidade, e uma dica aos casais de plantão, é que no planejamento da viagem cogitamos diversas adversidades que poderíamos encontrar e sofrer no caminho, mas em momento algum pensamos na simples convivência, o fato de um ser humano, aturar um outro mesmo ser humano, 24 horas por dia durante 61 dias consecutivos, não é uma tarefa simples nem fácil, mas reconheço que nos saímos muitíssimo bem nesse quesito, somos um casal muito bem resolvido, e isso só serviu para fortalecer ainda mais os nosso laços!
Essa com certeza não é uma tarefa fácil para qualquer casal.
Equipamentos/ Recomendações e Evite
Não fomos tão equipados quanto eu gostaria, mas também não tínhamos a grana necessária.
Eu como professional de video adoraria fazer a viagem cheio de gadgets e captar muito material com as melhores cameras, mas isso se tratava de uma viagem particular, e não de uma expedição patrocinada, uma pena!
Mas ainda tenho planos e sonhos de fazer um expedição e captar muito conteúdo em video à nível professional, fazer uma expedição a trabalho mesmo.
Estou com um projeto pela América do Sul em andamento, interessados e patrocinadores serão muito bem vindos.
Viajamos com 2 bauletos laterais e 1 traseiro, além de muita coisa amarrada nos mesmos…
De toda essa minha experiência posso dar algumas dicas úteis:
- Colchão de ar e ambientes frios NÃO COMBINAM, o ar de dentro deles esfria e você acaba dormindo numa barra de gelo bem macia, sacos de dormir são menos confortáveis e péssimos para se guardar na moto, pois são muito volumosos, mas ainda sim, são essenciais em lugares frios.
- Acampar no frio é possível e confortável se, existir eletricidade disponível para ligar um pequeno aquecedor, mesmo usando colchão de ar no frio, o aquecedor deu conta do recado e nos salvou. Quando chegamos às regiões frias, compramos um pequeno aquecedor, uma espécie de ventilador com uma Resistência elétrica. E ele sem dúvida, foi o melhor investimento que fizemos.
- Procure distribuir bem o peso ao carregar a moto. Eu cometi o erro de carregar a moto alguns minutos antes de partir, na pressa, acabei deixando muito peso no traseira da moto, o que resultava em instabilidade, a frente ficava boba, leve, mais vulnerável ao shimmy, tive que ficar esperto. Mas depois de algumas carregadas e descarregas, encontramos o balanceamento ideal.
- Lanterna, documentos e máquina fotográfica devem ficar em um local de fácil acesso. Uma bolsa no tanque de combustível é um ótimo lugar.
- Roupas apropriadas para moto e frio são essenciais.
- GPS também é essencial, mas não precisa ser um daqueles específico para motocicletas, que custam caríssimo, só porque, geralmente são a prova d’água. Eu sempre utilizei GPS para carro, convencionais, em motos, e sempre funcionaram bem. Mas eu sempre utilizo uma capa a prova d’água, com suportes para fixação no guidon ou tanque, existem vários modelos chineses no ebay. É muito mais barato comprar um GPS convencional de 150 dólares e um suporte a prova d’água de 30 dólares, do que gastar 600 dólares em um GPS de moto.
- Evite economizar em camera fotográfica. Se não der pra comprar um modelo superior, compre ao menos uma marca boa, a ótica é um dos principais fatores na hora de escolher uma camera e não os megapixels… GPS na camera é fator interessante, para mim pelo menos teria ajudado, mas a maioria das pessoas nem usam a informação de GPS das fotos. Recomendo óticas Canon, Nikon, Panasonic (Leica), e Sony(zeiss). Na viagem levamos uma GoPro Hero2, uma Panasonic GH2 e uma Sony HX20. E a Fernanda teve a infelicidade de perder a nossa HX20 na região de Nice, ela deve ter cochilado na moto e a camera deve ter caído de sua mão, com a moto em movimento, perdemos algumas fotos daquela região.
- Elásticos, cordas e engates rápidos são uma mão na roda.
- Se vai acampar, uma barraca fácil e rápida de montar pode te dar menos estresse. Eu adoraria ter levado aquelas barracas redondas que armam sozinhas quando jogadas pra cima, mas infelizmente ainda não existe um modelo pra moto, elas ficam muito grandes quando desarmadas. Mas eu levei um modelo bem interessante relativamente fácil de montar, uma coleman Tauri X4, gostei!
- Sacos impermeáveis, e a vácuo são um boa pedida.
- Capa ou roupa de chuva de qualidade é um bom investimento, eu sempre compro das mais baratas, e sempre acabo arrependido, principalmente durante chuva.
- Eu levei um computador, pois precisava descarregar as fotos e videos, e pensei que escreveria sobre a viagem, mas não faria falta nenhuma, um celular faz tudo que 90% das pessoas precisam.
- Para viajar e acampar na Europa é sempre bom levar adaptadores de tomada e extensão, os camping geralmente possuem aquele conector trifásico, redondo e azul, normalmente utilizados em motorhome.
- Vinho ajuda a esquentar as noite frias.
- Andar mais de 2 horas de moto, sem ao menos esticar as pernas não é muito recomendado, eu sempre sinto dores nos ossos do quadril/femur, Procuro esticar a perna de hora em hora. Para minimizar o desconforto de permanecer sentado, eu improvisei um assento de ar, coberto com um tapete de pele de carneiro. O meu assento de ar nada mais era que uma câmara de pneus de bicicleta, dobrada em forma de W.
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